Você se pega perseguindo pessoas emocionalmente indisponíveis? Você tem o padrão de ficar preso em uma série de relacionamentos tóxicos? Você pode ter um vício amoroso tóxico. É fortalecedor saber como nossos cérebros são afetados pelo amor – especialmente pelo amor tóxico.
1. Você se sente excessivamente preocupado com seus interesses amorosos, especialmente quando eles estão emocionalmente indisponíveis ou tóxicos. O amor reduz os níveis de serotonina a um nível semelhante ao das pessoas com Transtorno Obsessivo-Compulsivo. Como resultado, ficamos fixados em nossos parceiros ao nível da obsessão.
2. Você se sente inextricavelmente atraído por pessoas tóxicas que repetem os padrões de seus pais. Você se sente viciado nos altos e baixos e se vê em relacionamento após relacionamento. No amor tóxico, nossos cérebros realmente se assemelham aos dos viciados em drogas.
O amor estimula os centros de recompensa e prazer do nosso cérebro, criando um pico de dopamina como nenhum outro. A dopamina é o neurotransmissor associado ao centro de prazer do cérebro e também desempenha um papel poderoso no desejo e no vício.
3. Seu sistema nervoso registra o amor saudável e de longo prazo como “chato”. Você se sente inconscientemente atraído pelo caos e pela confusão, não importa o quanto queira um amor saudável. O prazer e a dor tornam o amor uma experiência mais intensa e “recompensadora” para o cérebro do que o romance consistente.
4. Você perde o foco e se concentra demais nos relacionamentos, até mesmo nos relacionamentos fantasiosos. Quando se trata de amor tóxico, partes do seu cérebro literalmente “desligam”.
Bem, tipo isso. Os pesquisadores Bartels e Zeki descobriram que essas partes do cérebro são “desativadas” quando você se apaixona. Sua amígdala, responsável por seu lutar ou fugir resposta, tende a ficar mais inativo durante esse período. O mesmo acontece com o córtex pré-frontal ventromedial, responsável pelo pensamento crítico, tomada de decisões, planejamento e julgamento.
5. Você regularmente confia em parceiros de relacionamento tóxicos – mesmo que eles não sejam confiáveis: Nossos cérebros têm a tendência de confiar cegamente naqueles que amamos – mesmo naqueles que nos traíram. Estudos mostram que a liberação de oxitocina, o hormônio apropriadamente chamado de 'amor' ou 'carinho', pode levar ao aumento da confiança - mesmo depois de terem ocorrido quebras de confiança (como infidelidade ou mentira).